segunda-feira, 12 de abril de 2010

Perdoar o Imperdoável.

Uma das ultimas polêmicas exibidas pela TV envolvendo um cristão, foi a entrevista de Guilherme de Pádua, que a quase vinte anos atrás, assassinou a também atriz e colega de elenco Daniella Perez, filha da renomada novelista da Globo, Glória Perez.

E o que me chamou a atenção, foi o ódio que as pessoas carregam desse homem, que no passado cometeu algo terrível, mas que pagou pelo que cometeu, de acordo com as leis do Brasil; Guilherme de Pádua, hoje serve a Deus como obreiro na Igreja Batista da Lagoinha, e tem a sua vida transformada; mas continua sendo chamado de assassino.

Isso reabre uma discussão; até quando, alguém que cometeu um erro, deverá pagar por esse erro? Seria necessário que se passarem cem anos, para que alguém que cometeu um crime fosse perdoado pelos familiares da vítima, e pela sociedade?

Jesus que é o Rei dos Reis, e o Senhor dos Senhores, perdoa bem mais rápido um erro cometido, do que nós, que somos simples mortais.

Lembrando que se não perdoarmos alguém, por mais terrível que sejam os erros cometidos, também não temos direito de pedir perdão a Deus; é como diz a oração, “perdoas-nos, assim como nós perdoamos”.

Deve ser uma dor insuportável, perder um filho ou filha; uma mãe ou pai, de maneira tão cruel; mas a dor da amargura pela falta de perdão, é ainda muito maior; a dor da amargura rouba a paz, e destrói o coração do ser humano; Sl 73.21Quando o meu espírito se amargurava, e sentia picadas no meu coração,”.

Lembro-me como se fosse hoje, a declaração dada pela mãe de Eloáh Pimentel, alguns dias depois do assassinato de sua filha, “eu perdôo ele”. Com essas mesmas palavras, aquela mulher teve uma atitude muito mais nobre do que qualquer outra pessoa; o perdão do imperdoável.

O perdão traz cura interior; a amargura traz a destruição da alma”; o que perdoa é nobre; o que guarda ressentimentos é pobre.

Não estou defendendo ninguém; mas acho que alguém que errou, se arrependeu e pagou pelos seus erros; e hoje tem uma vida diferente; alguém que foi perdoado por Deus, merece uma segunda chance.

Afinal fomos nós os assassinos de Jesus com os nossos pecados; E o Pai nos perdoou. Quem somos nós para condenar?

Manoel Lopes.

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